quinta-feira, 29 de outubro de 2009


Vandalismo nas ruas
Segundo o dicionário Aurélio, vandalismo é um ato de destruição daquilo que, por sua importância tradicional, pela antiguidade ou pela beleza, merece respeito. São exemplos de vandalismo: pichação e lixo nas ruas, entre outros. Isso vem acontecendo com cada vez mais freqüência na comunidade. Há pesquisas que mostram que lugares onde existe pichação e muito lixo são mais violentos e também ocorre mais vandalismos (pessoas quebrando orelhões, placa de trânsito).
Quando alguém comete um ato desses está prejudicando a si mesmo e também aos outros. Por exemplo, quando alguém joga lixo na rua pode cair no bueiro e provocar enchentes.


Pichação
A pichação é considerada vandalismo e grafite é uma arte. Diferentemente do grafite, cuja preocupação é a ordem estética, o piche tem como objetivo a demarcação de territórios entre grupos.
B., 15 anos, começou a pichar com 12 anos de idade. Ele não acha que o que faz seja pichação, mas dizem que é. Ele mostrou não conhecer todos os códigos da pichação, acha que pichar é um tipo de autógrafo e disse não ser certo fazer isso, mas as pessoas não dão oportunidades para eles aprenderem a grafitar. Na opinião dele, o grafite é mais bonito.


Lixo
O lixo é sempre o principal vilão nas enchentes. Cada pessoa gera em média 1 kg de lixo por dia. Em São Paulo há mais lixo do que garis para fazer limpeza. Pior de tudo, uma boa parte do lixo é jogada nas ruas. Entrevistamos algumas pessoas da comunidade para saber o que elas pensam sobre esse problema:
“As pessoas jogam lixo na rua por falta de lixeiras, mas eu não acho isso certo. O lixo entope bueiros causando enchente, muita poluição e mau cheiro, prejudicando a saúde das pessoas e transmitindo doenças” . – Priscila, 15 anos
“Às vezes não encontramos uma lixeira, este é o motivo de jogarmos lixo na rua, e isso faz um mal danado para o meio ambiente, causando doenças e entupimento de bueiros, poluição de rios e córregos. Muitas vezes eu reparo essa situação na minha rua e também vejo na televisão”. – Daiane, 15 anos


Drogas
Drogas, segundo a definição da Organização Mundial da Saúde, é qualquer substância não produzida pelo organismo que tem a propriedade de atuar sobre um ou mais dos seus sistemas, produzindo alterações em seu funcionamento. As drogas fazem mal à saúde, com raras exceções em que são usadas para o tratamento de doenças e são consideradas medicamentos. As drogas não são um ato de vandalismo, mas alguns a consideram como principal problema da comunidade. É o caso de Maria (nome fictício), 34 anos, moradora do bairro Jardim São Luís, que diz que o que mais a incomoda na comunidade, além das brigas, são os usuário de drogas de perto de sua casa. Para mudar isso, segundo ela, só mesmo tendo um carro de polícia parado na rua. “O exemplo que eles dão para as pessoas da comunidade é ruim, pode induzir as crianças a seguirem o mesmo caminho deles”, conta ela.
B. começou a usar drogas com 12 anos e P. com 13 anos. A família dos dois acha que a vida deles acabou com o uso das drogas. Na opinião deles, as pessoas acham que eles não são capazes de sair deste mundo. Eles também estudam e contam que o que os influenciou a usar drogas foi o mundo mesmo, por toda a violência que há hoje no Brasil. Além da maconha, eles também usam lança perfume, mas nunca dariam o incentivo para alguém fazer isso porque acaba com a vida. Eles também contaram que têm vontade de sair disso. Os dois já foram presos por estarem armados, prestes a roubar. Eles acham que usar droga incomoda a comunidade.
Algumas ações podem ser feitas para tentar diminuir esses problemas, tais como: poderia ter mais lixeiras nas ruas; quando as pessoas fossem passear com seus cachorros poderiam levar um saco plástico para juntar as fezes dos animais; a comunidade poderia criar um centro de reabilitação para usuários de drogas (também com a ajuda dos governantes) e criar também outras opções de lazer e cultura dando a esses jovens outras oportunidades para as suas vidas. Sobre as drogas, não adianta só ter mais polícia, a sociedade precisa mudar como um todo e o governo precisa ter mais vontade em querer resolver essas questões.


Izamara Francieli e Michele Kelly

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